Knud IV da Dinamarca
Knud IV (c.1043 — 17 de Julho de 1086), também conhecido como Knud, o Santo, foi rei da Dinamarca entre 1080 e 1086. É o santo padroeiro da Dinamarca. Knud IV era o filho ilegítimo do rei Svend II, tendo sucedido o seu irmão Harald III.
Knud pretendia estabelecer uma forte autoridade real com base numa igreja poderosa. Ele considerou ser seu o título de Rei de Inglaterra, já que era o sobrinho-neto do rei Knud, o Grande, que reinou a Inglaterra, a Dinamarca e a Noruega entre 1016 e 1035. Knud IV tentou forçar os camponeses da Jutilândia a participar numa invasão à Inglaterra. No entanto, esta acção provocou antes uma rebelião que culminou com o regícidio de Knud na igreja de S. Alban, em Odense. Na mesma, morreram o seu irmão Bento e 17 dos seus seguidores. Em 1101, Knud IV foi canonizado e em 1300, ele e o seu irmão foram enterrados na nova catedral de S. Knud.
Após a expansão do Luteranismo, e apesar da sua canonização, Knud foi visto como um tirano que explorava o povo e foi assassinado pelo mesmo em busca da sua liberdade. Esta interpretação da História é predominantemente vista em escrita de influência liberal e esquerdista. No entanto, os camponeses da Dinamarca medieval tinham liberdade e influência política, ao contrário do feudalismo continental europeu. É de notar que Knud IV seguia contudo uma linha absolutista, à qual a Dinamarca não tinha sido exposta devido à grande resistência a influências provindas da zona do Mediterrâneo, em reinados anteriores.
Casamentos:
Knud IV casou-se com Adelaide da Flandres, filha de Roberto I, conde de Flandres.
Teve os seguintes filhos:
Carlos I, conde de Flandres
Ingegarda Knudsdatter
Cecília Knudsdatter