Tiaras da Família Real Dinamarquesa
Tiara de Esmeraldas Rosenborg:
É uma tiara de ouro e prata com esmeraldas, feita por C.M. Weissshaupt em 1840 para as bodas de prata dos reis Christian VIII e Carolina Amália da Dinamarca.
O conjunto é completado com uma gargantilha, brincos e pregadeira, e 67 esmeraldas e 2.650 diamantes foram utilizados para o fazer.
Será a Rainha Alexandrina, que em 1914 decidiu enviá-los para o Castelo de Rosenborg para guarda, e mais tarde foram expostos ao público.
Juntamente com outras jóias, pertence à Coroa Dinamarquesa e só podem ser usadas pela Rainha, não podendo sair da Dinamarca.
Tiara de Rubies:
A história desta tiara e da decoração correspondente remonta a 1804, altura em que foi celebrada a coroação de Napoleão, onde foi usada por Desireé Clary, esposa do Marechal Jean-Baptiste Bernadotte.
É um conjunto composto por diamantes e rubis, representando decorações florais na faixa da cabeça.
O conjunto é composto por uma tiara, brincos, colar, pulseira e pregadeira.
A Rainha Desirée deixou estas jóias à sua nora, a rainha Josefina, que por sua vez as doou à sua neta, a princesa Luísa da Suécia quando esta se casou com o rei Frederik VIII da Dinamarca, uma vez que os diamantes e rubis, brancos e vermelhos, eram a cor da bandeira dinamarquesa
Luísa, Rainha da Dinamarca, por sua vez, deixou a tiara à sua nora, Alexandrina de Mecklemburgo-Schwerin, para o seu casamento com o seu filho, o futuro Rei Christian X da Dinamarca.
A Rainha Mary usa esta tiara desde que se casou com Frederik em 2004.
Tiara de Baden:
Esta tiara foi criada pela joalharia Koch, em Frankfurt, por volta do ano de 1900. Representa cinco palmeiras em forma de coração, separadas por flores. É feita de diamantes.
Em 1923, após a morte da grã-duquesa Luísa, a tiara passaria para as mãos da sua filha Vitória, rainha da Suécia, através do seu casamento com o rei Gustavo V.
Cinco anos depois, a rainha morreria, legando a tiara à sua neta, a princesa Ingrid, casada com Frederik da Dinamarca.
A tiara fez parte da coleção privada da Rainha Ingrid e foi usada pelas suas filhas, principalmente pela então Princesa Margrethe da Dinamarca que depois se tornou Rainha da Dinamarca.
Tiara da Princesa Dagmar:
Trata-se de uma tiara floral de diamantes com lapidação brilhante que pertenceu originalmente à Princesa Dagmar Louise da Dinamarca (1890-1961), filha do Rei Frederik VIII e da Princesa Louise da Suécia e Noruega.
A tiara foi usada várias vezes pela Rainha Margrethe II. A tiara também é usada por a sua nora, a Princesa Marie.
Tiara das Estrelas:
É um cai-cai sobre o qual repousam cinco estrelas de diamantes separadas umas das outras por decorações com pérolas em forma de lágrima.
Tal como uma boa parte das joias da Casa Real Dinamarquesa, esta tiara tem origem sueca. Foi feita na segunda parte do século XIX para a Rainha Sofia da Suécia (nascida Princesa de Nassau).
Quando a rainha Sofia morreu, em 1913, a tiara passou para o seu filho, o rei Gustavo V da Suécia, que a ofereceu à sua neta Ingrid, como presente de casamento com o futuro rei Frederik da Dinamarca.
Após a morte da Rainha Ingrid, a tiara foi herdada pela sua segunda filha, a Princesa Benedikte da Dinamarca.
Tiara da Meia-Noite:
Esta tiara foi confecionada com pedras da lua e 1.300 diamantes em ouro rosa e branco, bem como prata preta oxidada. As cores e os efeitos da luz fazem lembrar um céu estrelado iluminado pela lua da meia-noite. O conjunto é completado com um broche e brincos.
Criada por Charlotte Lynggaard, inspirada na Austrália, terra natal da Princesa Mary, foi confecionada pela oficina de joalharia Ole Lynggaard, e esteve exposta ao público na exposição “A Tiara – Rainha das Jóias, Jóia das Rainhas” no Palácio Museu Amalienborg (Copenhaga ) em 2009.
Após a exposição, a firma Ole Lynggaard chegou a um acordo com a Princesa Mary segundo a qual esta teria o uso exclusivo das jóias, mas Ole Lynggard reserva a sua propriedade.
Tiara da Princesa Mary:
Esta tiara foi oferecida a Mary quando esta se casou com Frederik da Dinamarca em 2004. Esta é uma tiara de diamantes. Mary já usou várias vezes a tiara.
Cerca de dez anos depois a tiara foi enriquecida com uma fileira de pérolas na parte inferior, e encimada por seis pérolas mais grossas, dando-lhe assim mais importância.
Tiara de Lágrimas de Diamantes:
É uma tiara original composta por uma fileira de arcos duplos com diamantes em talhe brilhante dos quais pendem outros diamantes em talhe de pêra ou lágrima. Na sua base apresenta decoração floral.
Foi oferecida ao atingir a maioridade à então Grã-Duquesa Alexandrina de Mecklemburgo-Schwering, filha do Grão-Duque Frederico Francisco III de Mecklemburgo-Schwering e da Grã-Duquesa Anastasia Mikhailovna da Rússia (neta do Czar Nicolau I da Rússia).
Em 1898, a Grã-Duquesa Alexandrina casou com o Príncipe Christian da Dinamarca, que, com a morte do seu pai, em 1912, subiu ao trono como Rei Christian X.
Com este casamento a tiara chegaria à Casa Real da Dinamarca, embora não exista documentação gráfica da Rainha Alexandrina a usar a tiara.
Quando a Rainha Alexandrina morreu, em 1952, a tiara foi herdada pelo seu filho, o rei Frederik IX, que anos mais tarde a ofereceu à sua filha mais velha e herdeira, a princesa Margrethe, como presente no seu décimo oitavo aniversário.
Em 1995, o Príncipe Joachim, segundo filho da Rainha Margrethe II, casou, tendo a soberana oferecido esta tiara à nova Princesa, Alexandra Manley.
Tiara das Papoilas Douradas:
Esta tiara foi feita por Arje Griegst em 1976 para a Rainha Margrethe II da Dinamarca, conhecida como a Tiara das Papoilas Douradas e também como a Tiara do nosso tempo.
Tiara de Turquesas:
Esta tiara foi criada no século XIX para a princesa Margarida de Connaught, que viria a casar com o príncipe Gustavo Adolfo da Suécia.
Originalmente era uma pulseira em forma de grinalda floral com margaridas, feita de diamantes e turquesa, que com o tempo foi adaptada como tiara.
A tiara foi herdada por a Rainha Ingrid.
Tiara Floral:
Esta tiara foi fabricada em meados do século XIX, com um desenho de uma grinalda floral de diamantes, é composto por três peças flexíveis que podem ser unidas para formar a tiara.
Tiara Orange-Nassau:
A tiara feita de ouro, pérolas e diamantes em Berlim, por volta de 1825, para a princesa Luísa da Prússia, esposa do príncipe Frederico dos Países Baixos
Os príncipes ofereceram a tiara à sua filha, a princesa Luísa dos Países Baixos, como presente para o seu casamento com o Rei Carlos XV da Suécia, em 1850.
Em 1869, a tiara viajou para a Dinamarca com a única filha dos Reis da Suécia, que viria a casar com o futuro Rei Frederik VIII da Dinamarca.