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A Monarquia Dinamarquesa

Notícias, informações, fotos e história da monarquia dinamarquesa e a família real.

A Monarquia Dinamarquesa

Sab | 22.06.24

Biografias - Alexandra da Dinamarca

Blog Real

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Alexandra da Dinamarca (nome pessoal em dinamarquês: Alexandra Carolina Marie Charlotte Louise JuliaCopenhaga1 de dezembro de 1844 — Sandringham20 de novembro de 1925) foi Rainha do Reino Unido e dos Domínios Britânicos, e Imperatriz da Índia, de 22 de janeiro de 1901 a 6 de maio de 1910 como esposa do rei-imperador Eduardo VII.

A princesa Alexandra Carolina Marie Charlotte Louise Julia ou Alix, como a família mais chegada lhe chamava, nasceu no Palácio Amarelo, um palacete citadino do século XVIII localizado ao lado do Palácio de Amalienborg em Copenhaga.

O seu pai era o príncipe Christian de Eslésvico-Holsácia-Sonderburgo-Glucksburgo e a sua mãe a princesa Louise de Hesse-Kassel, que mais tarde se tornaram Reis da Dinamarca.

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Alexandra casou com o futuro Eduardo VII do Reino Unido, filho da Rainha Vitória, no dia 10 de março de 1863 na Capela de São Jorge no Castelo de Windsor, sendo a cerimónia celebrada pelo Arcebispo da Cantuária, Thomas Longley.

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Tiveram os seguintes filhos:

  • Alberto Vitor, Duque de Clarence e Avondale
  • Jorge V do Reino Unido
  • Luísa, Princesa Real
  • Vitória do Reino Unido
  • Maud do Reino Unido
  • Alexandre João de Gales

Com a morte da sua sogra, a rainha Vitória, em 1901, Alexandra tornou-se rainha-imperatriz consorte do novo rei. O seu marido foi o Rei Eduardo VII do Reino Unido.

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Alexandra morreu no dia 20 de novembro de 1925 em Sandringham de ataque cardíaco e foi enterrada numa sepultura elaborada ao lado do seu marido na Capela de São Jorge no Castelo de Windsor

Sab | 22.06.24

Biografias - Jorge I da Grécia

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Jorge I (Copenhaga24 de dezembro de 1845 – Salonica18 de março de 1913), nascido príncipe Guilherme de Eslésvico-Holsácia-Sonderburgo-Glucksburgo, foi o Rei da Grécia desde a sua eleição em 1863 até ao seu assassinato.

Jorge nasceu em Copenhaga, Dinamarca, no dia 24 de dezembro de 1845, sendo o segundo filho do príncipe Christian de Eslésvico-Holsácia-Sonderburgo-Glucksburgo e da princesa Louise de Hesse-Kassel.

O seu nome completo era Christian Guilherme Fernando Adolfo Jorge, porém era chamado simplesmente de príncipe Guilherme, o mesmo nome dos seus dois avôs: Frederik Guilherme, Duque de Eslésvico-Holsácia-Sonderburgo-Glucksburgo, e Guilherme de Hesse-Kassel.

O seu pai foi designado em 1853 como o herdeiro presuntivo do Rei Frederik VII da Dinamarca, que não tinha filhos, com toda a família se tornando príncipes e princesas dinamarqueses.

Jorge foi eleito Rei da Grécia pela Assembleia Nacional Grega em 30 de março de 1863, então com apenas dezessete anos. Paradoxalmente, ele ascendeu ao trono antes de seu pai, que tornou-se Rei da Dinamarca em 15 de novembro do mesmo ano. Houve duas diferenças significativas entre a elevação de Jorge quanto aquela de seu predecessor Oto: ele foi aclamado de forma unânime pela assembleia ao invés de imposto pelas potências estrangeiras e foi proclamado "Rei dos Helenos" ao invés de "Rei da Grécia".

A sua cerimónia de entronização foi realizada em Copenhaga no dia 6 de junho, tendo a presença de uma delegação grega liderada pelo Primeiro Almirante e Primeiro-Ministro Konstantínos Kanáris. Frederik VII deu a Jorge a Ordem do Elefante.

Jorge casou com Olga Constantinovna da Rússia na capela do Palácio de Inverno em São Petersburgo a 27 de Outubro de 1867.

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Tiveram os seguintes filhos:

  • Constantino I da Grécia
  • Jorge da Grécia e Dinamarca
  • Alexandra da Grécia e Dinamarca
  • Nicolau da Grécia e Dinamarca
  • Maria da Grécia e Dinamarca
  • Olga da Grécia e Dinamarca
  • André da Grécia e Dinamarca
  • Cristóvão da Grécia e Dinamarca

Jorge foi baleado nas costas por Aléxandros Schinàs enquanto caminhava durante a tarde do dia 18 de março de 1913 perto da Torre Branca.

O corpo de Jorge foi levado de volta a Atenas abordo do Amphitrite, sendo escoltado por uma frota de navios da marinha.

O caixão do rei, enrolado nas bandeiras da Dinamarca e Grécia, foi velado por três dias na Catedral Metropolitana de Atenas antes do seu corpo ser levado para sua tumba no Cemitério Real de Tatoi.

Sab | 22.06.24

Biografias - Dagmar da Dinamarca (Maria Feodorovna da Rússia)

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Maria Feodorovna (Copenhaga26 de novembro de 1847 – Klampenborg, 13 de outubro de 1928), conhecida antes de seu casamento como Princesa Dagmar da Dinamarca, foi Imperatriz Consorte da Rússia de 1881 a 1894 como esposa do imperador Alexandre III. Dagmar foi o quarto filho do Rei Christian IX da Dinamarca e de Louise de Hesse-Kassel

Dagmar nasceu no Palácio Amarelo em Copenhaga.

Dagmar foi baptizada na religião luterana e recebeu o nome em honra da princesa Maria Sofia Frederica de Hesse-Kassel, rainha-viúva da Dinamarca, e de Dagmar da Boémia, uma rainha medieval da Dinamarca.

Na sua infância e adolescência era conhecida por Dagmar, mas, durante a maioria da sua vida, foi mais conhecida por Maria Feodorovna, o nome que adoptou depois de se converter à religião ortodoxa antes do seu casamento com o futuro czar Alexandre III da Rússia em 1866. Em família, era chamada de Minnie.

O fortalecimento da ideologia do pan-eslavismo no Império Russo em meados do século XIX levou o czar Alexandre II da Rússia a procurar uma noiva para o seu filho mais velho, Nicolau, fora dos estados alemães que tinham sido a principal fonte de imperatrizes em anos anteriores.

Em 1864, Nicolau (conhecido por “Nixa” na família) foi até à Dinamarca onde se apaixonou e ficou noivo da princesa Dagmar. Contudo, a 22 de abril de 1865, acabaria por morrer subitamente de tuberculose e, como último desejo, pediu que Maria se casasse com o seu irmão mais novo, Alexandre que se tornaria mais tarde no czar Alexandre III da Rússia. Maria ficou muito perturbada com a morte repentina do seu jovem noivo e regressou de coração partido à Dinamarca onde os seus parentes se mostraram verdadeiramente preocupados com a sua saúde. Dagmar já se tinha aficionado à Rússia e o remoto país não lhe saía do pensamento nos longos dias que passou na sua terra natal.

O desastre da morte de “Nixa” fez com que ela se tornasse muito próxima dos pais dele, os imperadores da Rússia, e chegou mesmo a receber uma carta de Alexandre II onde ele a tentava consolar. O czar disse-lhe, em palavras afectuosas que esperava que ela ainda se considerasse um membro da família.

Em junho de 1866, durante uma visita a Copenhaga, o czarevitch Alexandre Alexandrovich pediu-a em casamento depois de ambos terem ficado durante longas horas sozinhos numa sala a ver velhas fotografias.

O casamento de Dagmar da Dinamarca com Alexandre III da Rússia celebrou-se no dia 9 de Novembro de 1866 na Capela Imperial do Palácio de Inverno em São Petersburgo. 

Depois da morte do czar Alexandre II, Alexandre III e Maria foram coroados Imperadores da Rússia no Kremlin de Moscovo a 27 de maio de 1883. 

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Do seu casamento com Alexandre III da Rússia nasceram os seguintes filhos:

  • Nicolau II da Rússia (1868 - 1918)
  • Alexandre Alexandrovich (1869 - 1870)
  • Jorge Alexandrovich (1871 - 1899)
  • Xenia Alexandrovna (1875 - 1960)
  • Miguel Alexandrovich (1878 -1918)
  • Olga Alexandrovna (1882 - 1960)

Maria Feodorovna morreu aos oitenta anos de idade, tendo vivido mais do que quatro dos seus seis filhos.

Depois dos serviços fúnebres em Copenhaga na Igreja Ortodoxa, a imperatriz foi enterrada na Catedral de Roskilde. Em 2005, a rainha Margrethe II da Dinamarca e o Presidente Vladimir Putin da Rússia juntamente com os seus respectivos governos decidiram que os restos mortais de Maria Feodorovna pertenciam à Rússia.

O seu último desejo de ser enterrada junto do seu marido, Alexandre III na catedral da Fortaleza de São Pedro e São Paulo realizou-se no dia 28 de setembro de 2006, cento-e-quarenta anos depois da sua chegada ao país e quase setenta-e-oito anos depois da sua morte.