A Casa Real divulgou hoje um comunicado sobre a sucessão ao trono:
Desde 1600, a monarquia dinamarquesa é uma monarquia hereditária, na qual a coroa é herdada após a morte do soberano.
A Lei de Sucessão ao Trono do Reino da Dinamarca de 1953 estipula assim que o trono dinamarquês é herdado pelos descendentes de Christian X e a Rainha Alexandrine.
Até 1953, apenas os descendentes masculinos do rei podiam herdar o trono. Isso mudou em 1953, quando, na sequência de um referendo, foi determinado que os descendentes do sexo feminino também deveriam poder herdar o trono, mas que os descendentes do sexo masculino tivessem precedência.
Foi a alteração das regras de sucessão em 1953 que preparou o caminho para Sua Majestade a Rainha poder assumir o trono após a morte do seu pai, Frederik IX em 14 de Janeiro de 1972.
Com a alteração mais recente da Lei da Sucessão em 2009, foi implementada a igualdade na sucessão ao trono. Isto significa que o trono é agora herdado pelo filho mais velho do soberano – independentemente do sexo.
Na Dinamarca, a tradição até ao presente é que a sucessão ao trono ocorra após a morte do soberano, como foi o caso mais recentemente em 1972. Nestes casos, a sucessão ocorre no momento da morte do soberano.
A próxima sucessão ao trono será diferente. Desta vez, a sucessão terá lugar pela primeira vez durante a reunião do Conselho de Estado, no momento em que a Rainha assina a declaração de abdicação.
Sua Alteza Real o Príncipe Herdeiro chegará assim ao Palácio de Christiansborg como príncipe herdeiro e sairá dele como Rei. Da mesma forma, Sua Alteza Real a Princesa Herdeira chegará como Princesa Herdeira e partirá como Rainha. Sua Alteza Real o Príncipe Christian deixará o Palácio de Christiansborg como Príncipe Herdeiro (herdeiro do trono).
Após a sucessão ao trono, o novo soberano assume todas as funções que, segundo a constituição, competem ao chefe de Estado.