Oluf I da Dinamarca, o Faminto (1058 — 8 de Agosto de 1095) foi rei da Dinamarca de 10 de Julho de 1086 até à sua morte.
Ele era filho ilegítimo de Svend II. Em 1080, tornou-se jarl da Jutilândia e fez uma guerra civil contra seu irmão, Knud IV. Em 1085 ou 1086 ele foi aprisionado.
Após a morte de seu irmão, em 10 de Julho de 1086 na Igreja de Santo Albânio em Odense, Oluf sucedeu ao seu irmão no trono dinamarquês.
Casamento:
Oluf era casado comIngegerd Haraldsdotter filha do rei Harald III da Noruega. Tiveram uma filha Uvhilda Olofsdatter.
Knud IV (c.1043 — 17 de Julho de 1086), também conhecido como Knud, o Santo, foi rei da Dinamarca entre 1080 e 1086. É o santo padroeiro da Dinamarca. Knud IV era o filho ilegítimo do rei Svend II, tendo sucedido o seu irmão Harald III.
Knud pretendia estabelecer uma forte autoridade real com base numa igreja poderosa. Ele considerou ser seu o título de Rei de Inglaterra, já que era o sobrinho-neto do rei Knud, o Grande, que reinou a Inglaterra, a Dinamarca e a Noruega entre 1016 e 1035. Knud IV tentou forçar os camponeses da Jutilândia a participar numa invasão à Inglaterra. No entanto, esta acção provocou antes uma rebelião que culminou com o regícidio de Knud na igreja de S. Alban, em Odense. Na mesma, morreram o seu irmão Bento e 17 dos seus seguidores. Em 1101, Knud IV foi canonizado e em 1300, ele e o seu irmão foram enterrados na nova catedral de S. Knud.
Após a expansão do Luteranismo, e apesar da sua canonização, Knud foi visto como um tirano que explorava o povo e foi assassinado pelo mesmo em busca da sua liberdade. Esta interpretação da História é predominantemente vista em escrita de influência liberal e esquerdista. No entanto, os camponeses da Dinamarca medieval tinham liberdade e influência política, ao contrário do feudalismo continental europeu. É de notar que Knud IV seguia contudo uma linha absolutista, à qual a Dinamarca não tinha sido exposta devido à grande resistência a influências provindas da zona do Mediterrâneo, em reinados anteriores.
Casamentos:
Knud IV casou-se com Adelaide da Flandres, filha de Roberto I, conde de Flandres.
Harald III (1040 — 17 de Abril de 1080) foi rei da Dinamarca de 1076 a 1080. Harald III foi um filho bastardo de Svend II da Dinamarca.
Foi escolhido depois de uma eleição na costa do norte da Zelândia. No geral, parece ter sido um governante pacífico e capaz, que procurou melhorar a moeda dinamarquesa. Alguns cronistas medievais, especialmente Saxo Grammaticus, o descreviam como um monarca que cedia à vontade do povo. Por isso alguns historiadores o viram como "democrático".
Casamento:
Casou com Margarida Hasbjörnsdatter mas não teve filhos.
Svend Estridsen (c. 1019 — 28 de Abril de 1074 ou 1076) foi rei da Dinamarca a partir de 1047. Seu nome é incomum por se tratar de patronímico. Svend era filho de Ufo, o Conde e de Astride Svendsdatter.
Casamentos:
Casou com Guida da Suécia, Gunhilda Sveinsdóttir e Tora Torbergsdatter.
Magnus I, o Bom(1024— 1047) foi o rei da Noruega de 1035 a 1047, e rei da Dinamarca de 1042 a 1047. Era filho de Olav, o Forte, conhecido como Santo Olav após sua canonização, enquanto Magno recebeu o cognome de o bom ou o nobre.
No período de 1028 a 1035, foi forçado a deixar a Noruega, ainda que, depois da morte de Knud, O Grande, fosse chamado de volta pelos nobres, cansados de viver pela lei dinamarquesa, para ser o rei da Noruega.Depois da morte de Hardacanuto, ele foi feito rei da Dinamarca, a despeito de reivindicações rivais que queriam que o sobrinho de Knud, o grande, Svend Estridsen, ocupasse o trono. Houve um grande tumulto na fronteira sul dinamarquesa, onde em 1043 Magnus teve uma importante vitória em Lyrskov Hede (a tradução para português seria Charneca de Lyrskov), disse ser a razão por ter recebido seu cognome.
Svend Estridsen não desistiu facilmente de sua reivindicação pelo trono dinamarquês, com muitos conflitos com o rei nos anos que passaram. Um acordo foi finalmente aceito, o qual fazia de Svend vice-rei da Dinamarca, enquanto Magnus tinha problemas também na Noruega. Lá, seu tio Harald III da Noruega era uma forte ameaça para seu trono. Em 1046, Magno foi obrigado a dividir os seus reinos com ele. Em 1047, Svend Estridsen foi tirado da Dinamarca pelos noruegueses, com a ajuda do rei sueco Anudo Jacó. Svend acabou fugindo para a província sueca de Scania. Com uma queda de seu cavalo, Magnus morreu no mesmo ano. No seu leito de morte, ele disse que Svend deveria ser seu herdeiro na Dinamarca e Harald III seu herdeiro na Noruega. Ele foi enterrado com seu pai na catedral de Trondheim.
Hardacanuto (1018 — 8 de Junho 1042) foi rei da Dinamarca como KnudIII de 1035 — 1042) e da Inglaterra de 1040 a 1042. Era o único filho legítimo de Knud II da Dinamarca e Ema da Normandia, mas tinha um irmão bastardo, Harald.
Knud III sucedeu ao seu pai como rei da Dinamarca em 1035, mas a intenção de Knud era que ele lhe sucedesse também nos seus outros reinos. No entanto, a Noruega revoltou-se e proclamou como rei um membro da casa real norueguesa, e Harald apropriou-se de Inglaterra. Knud II preparou-se para responder e organizou uma invasão de Inglaterra. Harald morreu antes que pudesse ocorrer alguma batalha e abriu caminho a Knud para se tornar rei com a aceitação geral dos seus súbditos. Knud depressa se tornou num rei impopular devido à sua política de aumentar os impostos. Durante o seu reinado ocorreram várias revoltas, nomeadamente em Worchester, reprimidas com violência. Como concessão, Knud recebeu na corte Eduardo, o Confessor o herdeiro de Etelredo II, muito estimado pelos populares.
Em 1042, Knud entrou em convulsão durante um banquete de casamento e morreu pouco depois, possivelmente envenenado. Como não tinha descendência, com Knud acabou o domínio dinamarquês em Inglaterra.