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A Monarquia Dinamarquesa

Notícias, informações, fotos e história da monarquia dinamarquesa e a família real.

A Monarquia Dinamarquesa

Sab | 30.08.14

Svend I da Dinamarca

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Svend Tveskæg ( (ca. 965 — 3 de Fevereiro de 1014) foi Rei da Dinamarca (985-1014), Rei da Noruega (1000-1014) e Rei de Inglaterra (1013-1014).

Na Dinamarca, Svend sucedeu ao seu pai, Harald I da Dinamarca.

Svend organizou e participou em vários ataques à costa de Inglaterra durante a década de 990, que resultaram na ordem dada por Ethelred II de Inglaterra em 1002 para massacrar as comunidades vikings estabelecidas nas Ilhas Britânicas. Em resposta, Svend organizou uma série de invasões a partir de 1002. Em 1013, consegue uma importante vitória que obriga Ethelred II a procurar refúgio na Normândia. Com a fuga do monarca, Svend tornou-se rei de Inglaterra, mas morreu poucas semanas depois. Foi sucedido pelo filho Harald II da Dinamarca, mas foi o seu filho mais novo Canuto, o Grande, quem consolidou o domínio dinamarquês na Inglaterra.

Casamentos:

Svend casou três vezes:

  • Sigrd, a Arrogante: Terá tido sete filhos, Cnut,Gytha
    1. Gunnhild
    2. Santslaue
    3. Thyra
    4. Estrid
    5. filha desconhecida
  • Gunhild de Wenden: Mãe do herdeiro, Harald II da Dinamarca.
Sab | 30.08.14

Harald I da Dinamarca

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Harald I da Dinamarca ( c. 935 — 1 de Novembro de 985 ou 986) era filho de Gorm, o Velho e de Thyra. Faleceu combatendo uma rebelião liderada por seu filho Svend, após reinar como rei da Dinamarca a partir de 958 e como rei da Noruega durante dez anos.

A sua biografia encontra-se resumida numa inscrição de uma das pedras de Jelling:

Harald, rei, ordenou que estes monumentos fossem erigidos em memória de seu pai, Gorm, e de Thyra, sua mãe. O Harald que conquistou toda a Dinamarca e Noruega e que fez dos dinamarqueses cristãos.

Conversão da Dinamarca ao cristianismo:
Apesar dos antecessores de Harald já terem adoptado o cristianismo, instigados pelos reis carolíngios em 826, o paganismo continuou a predominar na Dinamarca e nos outros territórios nórdicos durante séculos. A sua mãe pode ter-lhe oferecido as primeiras sementes do cristianismo, quando criança, algo que o seu pai teria combatido, como fervoroso servo de Odin. Quando Harald se converteu em 965, adaptou os túmulos de Jelling, iniciados por seu pai, à forma de monumentos cristãos, em honra de seus pais. Os monumentos de Jelling são descritos como uma declaração de Harald da sua conversão à nova religião. Pensava-se que, com estes monumentos, ele tentava conduzir uma transição suave entre o paganismo e o cristianismo, tanto para ele, como para os seus súbditos.

Entretanto, a religão cristã tinha vindo a ganhar raízes entre alguns dinamarqueses. Até alguns membros da nobreza tinham abraçado a fé cristã.

Os missionários cristãos, no entanto, só conseguiram um avanço substancial em 935. Nessa altura, o arcebispo de Hamburgo-Bremen recebeu autorização de Haroldo para pregar na Dinamarca, apesar de este ainda não ser rei. A partir de 948, foram estabelecidas sés episcopais em Ribe, Hedeby e Aarhus. Ao converter-se em 965, Harald tornou-se par dos demais monarcas europeus não-escandinavos.

A bispado de Odense foi fundado em 980, na ilha da Fiónia. O terreno de sacrifícios em Lethra, na Zelândia, onde ocorriam sacrifícios humanos, de quando em vez, foi abandonado. O rei Harald mudou a residência real para Roskilde e aí ergueu uma igreja de madeira, em honra da santa trindade. Esta foi substituída no século XI por uma basílica, que acabou por ser demolida. Desde cerca do ano 1200, o local tem sido ocupado pela catedral gótica de São Lúcio, o local onde se encontram sepultados os reis da Dinamarca. Durante o reinado de Harald, foram construídos muitos outros locais de culto, por toda a Dinamarca, onde sacerdotes dinamarqueses e alemães pregavam o evangelho.

Harald professava, sem dúvida, o cristianismo e contribuiu para a sua expansão. Mas a sua moral e a sua conduta violavam de várias formas os mandamentos bíblicos. Esta atitude perante o cristianismo podia ser observada por todo o mundo nórdico. O Deus cristão tornou-se uma parte da vida dos nórdicos, a par dos deuses que já existiam. Um bom exemplo são as pedras de Jelling, que misturam motivos pagãos e cristãos. Em consequência, muitas pessoas viram nas conspirações de Sueno para derrubar o pai como um castigo dos céus. Sueno juntou-se a um chefe tribal da Fiónia, que defendia o paganismo. Em 1 de Novembro de 985 ou 986, Haroldo foi morto por estes, em combate. Os seus restos mortais encontram-se na catedral de Roskilde.

O Reinado de Harald I:

Durante o seu reinado, Harald acarinhou outros projectos, para além das Pedras de Jelling, projectos esses destinados a assegurar o controlo enconómico e militar do seu país. Mandou construir fortes circulares, em 5 localizações estratégicas. Todos os 5 fortes partilhavam características semelhantes: "perfeitamente circulares, com portões abrindo-se para os quatro cantos da terra, com um terreiro dividido em quatro áreas preenchidas com casas dispostas em quadrado".

Construiu também a mais antiga ponte conhecida do sul da Escandinávia, a ponte de Ravninge, com 5 metros de largura e 760 metros de comprimento.

Com a existência de uma paz interna duradoura, voltou os seus pensamentos para o exterior. Ajudou diversas vezes o rei Ricardo I da Normandia em 943 e 963. Após o assassínio de Harald II da Noruega, trouxe a si o domínio daquele país.

Porém, as sagas retratam-no de uma forma negativa, descrevendo como foi obrigado a submeter-se ao príncipe sueco Styrbjörn Starke por duas vezes. Na primeira vez, deu-lhe sua filha Tyra em casamento. Na segunda vez, teve que se oferecer como refém e fornecer barcos para a sua frota. Styrbjörn tentou conquistar a Suécia ao levar a frota para Uppsala, mas Harald não manteve a sua palavra e ordenou que os dinamarqueses se retirassem.

Os colonos alemães da Dinamarca foram expulsos em 983 por tropas leais a Harald. Pouco tempo mais tarde, Harald acabaria por ser morto pela tropas rebeldes de seu filho Sueno I da Dinamarca.

 

Casamentos:

O Rei Harald I casou três vezes:

Gyrid da Suécia, teve 4 filhos:

  • Tyra da Dinamarca
  • Sweyn Forkbeard
  • Haakon Haraldsson
  • Gunhilde

Tove de Obotrites; Não se sabe se teve filhos.

Gunhild; Não se sabe se teve filhos.

Sab | 30.08.14

Rei Gorm, o velho da Dinamarca

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Gorm o Velho (em dinamarquês: Gorm den Gamle), foi um rei viking que chegou a ser rei da Dinamarca (936-958). Nasceu antes do ano 900 e possivelmente morreu em 958.

O seu reino englobava a Jutilândia, Schleswig (até ao río Eider), Funen, Zelândia, Lolland, Falster, assim como as regiões suecas de Escânia e Halland. O seu poder se estendía também sobre uma parte da Noruega e alguns locais escandinavos que haviam surgido junto às costas do mar Báltico povoadas por eslavos.

Não se tratava de um reino unificado e centralizado, mas sim formado por pequenas comunidades isoladas, por o que Gorm e os seus sucessores eram considerados como os chefes supremos destas comunidades, e o seu poder era limitado e pouco estável.

O rei Gorm era pagão, porem recebeu amistosamente os missionários que lhe enviou o rei alemão, os quais conseguiram converter ao cristianismo a sua esposa Thyra Danebod.

Ambos tiveram quatro filhos: 

  • Knud
  • Harald
  • Toke Gormsen
  • Gunhild Kongemor

O primeiro morreu em uma expedição vikinga em Inglaterra.

Pela morte de Thyra, o Rei ergueu as Pedras de Jelling em sua memória, onde também foi sepultado ele mesmo.

 

A Família Real Dinamarquesa descende diretamente do Rei Gorm e da Rainha Thyra.

Sab | 30.08.14

História da Monarquia da Dinamarca

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 Real brasão de armas do Reino da Dinamarca

Da monarquia eletiva à hereditária

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 Gorm, o Velho um dos primeiros reis da Dinamarca.

A monarquia dinamarquesa possui mais de 1000 anos de idade, tornando-a quarta mais antiga monarquia contínua no mundo ainda existente; a mais velha é a Casa Imperial do Japao.

A família real dinamarquesa remonta a Gorm, o Velho (enterrado em 958 em Jelling na Jutlândia) e o seu filho Harald I da Dinamarca, que transferiu a capital real para Zelândia. Esses são os dois primeiros reis que estão certamente relacionados à unificação da Dinamarca. Originalmente, a monarquia era eletiva, mas na prática o filho mais velho do monarca reinante era eleito. Mais tarde, uma carta foi assinada pelo rei para restringir os poderes do monarca dinamarquês. A Casa Real atingiu seu auge com os "Valdemars", cuja influência se estendeu na maior parte da região Báltica e, mais tarde, novamente com a rainha Margrethe I, que uniu a Escandinávia na União de Kalmar.

O último monarca da dinastia antiga dinamarquesa foi Christoffer I, que morreu em 1448. O Duque de Oldemburgo foi escolhido como seu sucessor e se tornou-se o monarca da Dinamarca sob o nome de Christian I. O último monarca dinamarquês da dinastia real, Frederik VII, morreu sem herdeiros. De acordo com o ato de sucessão, o príncipe Christian de Glücksborg aderiria ao trono, sendo o primeiro monarca dinamarquês da casa de Glücksborg.

Depois que as linhagens diretas se extinguiram, o conde principesco Christian de Oldemburgo foi eleito, em 1448, rei da Dinamarca sob o nome de Christian I. Ele também era duque de Schleswig e conde de Holstein. Ele descendia da Casa Real dinamarquesa por linhas femininas em inúmeras gerações.

O absolutismo foi introduzido em 1660-1661, quando a monarquia eletiva foi transformada em uma monarquia hereditária. De tal forma, Svend II, o sobrinho de Knud II, o Grande, era filho da irmã de Knud.

A velha monarquia dinamarquesa, com seus ritos eletivos tradicionais, existiu até 1661, quando Frederik III introduziu uma monarquia hereditária em sua descendência e de caráter político absolutista, tanto na Dinamarca, quanto na Noruega. Dentre outras coisas, a Lei Real de 1665 delimitou as condições relacionadas à Casa Real, e tais limitações mantiveram força mesmo após a introdução da monarquia constitucional por Frederik VII, sob os termos da constituição de 5 de Junho de 1849.

Monarquia constitucional

Com a morte de Frederik VII em 1863, sem sucessor direto ao trono, seu primo, o príncipe Christian de Glücksburgo, membro de um ramo colateral da Casa Real, reinante nos Ducados do norte da Alemanha e descendente direto da linhagem Real masculina, ascendeu ao trono como Christian IX. Assim, a dinastia passou a ser a Casa de Glücksburg.

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 Foto de 1903 com 4 gerações de reis dinamarqueses: Rei Christian IX (à esquerda), Frederik VIII (à direita), Christian X (traseira) Frederik IX (frente).

Christian IX (1818 - 1906) e a rainha Luise ficaram conhecidos como "Sogros da Europa", pois sua filha Alexandra era casada com o rei Edward VII do Reino Unido , sua filha Dagmar era casada com o o czar Alexandre III da Rússia e a sua filha Tira era casada com o Príncipe Ernesto Augusto, chefe da Casa Real de Hanôver e duque de Cumberland (na Inglaterra). Quando Vilhelm, o filho de Christian IX, tornou-se rei dos Helenos em 1863 sob o nome de Georgios I, quase todos os príncipes protestantes e ortodoxos da Europa podiam se encontrar no Palácio de Frendensborg para reuniões familiares na casa de Cristiano IX. Em 1905, seu neto Carl se tornou rei da Noruega sob o nome de Haakon VII

Em 1906, Frederik VIII sucedeu seu pai, mas reinou apenas por um pequeno período, morrendo em 1912. Seu filho mais velho, Christian X (1870 - 1947), marcou a história como o rei que percorreu a fronteira da Jutlândia com a Alemanha em 1920, quando a Dinamarca recuperou parte do território perdido em 1864. Em decorrência disso, o rei se tornou foco do sentimento nacionalista durante a ocupação alemã de 1940 a 1945.

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 Foto de casamento de Frederik da Dinamarca e Ingrid da Suécia em 1935

Em 1935, seu filho mais velho, o último Frederik direto, casou-se com a Princesa Ingrid da Suécia (1910 - 2000), filha do rei Gustav VI Adolf, ascendendo ao trono em 1947, como Frederik IX. Suas atividades como rei fortaleceram a monarquia constitucional, pois aceitou que o rei não tivesse papel político preponderante. Como chefe de estado, o monarca participa na formação de novos governos, se posiciona formalmente na direção do governo e representa a Dinamarca no exterior.

De acordo com o Ato de Sucessão, baixado a 27 de março de 1953, o direito de sucessão da Casa dos Glücksburgs foi confirmado e, assim, o trono passaria para os sucessores de Christian X. Dessa forma, os filhos têm preferencia sobre as filhas, mas, caso não haja filhos, o trono é herdado pela filha mais velha. Então, com a morte de seu pai, a princesa Margrethe pôde suceder ao trono como Margrethe II, primeira monarca mulher desde a morte de Margrethe I, em 1412.

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 Casamento da rainha Margrethe II e do príncipe Henrik no dia 10 de Junho de 1967

A rainha Margrethe II se casou com Henrik, príncipe da Dinamarca, no dia 10 de Junho de 1967. Henrik era conhecido antes como Henri-Marie-Jean-André, conde de Laborde de Monpezat na França. O casal real tem dois filhos, o príncipe real Frederik (1967) e o Príncipe Joachim (1968).

Em 1995, o príncipe Joachim se casou com a então princesa Alexandra Manley e, antes de se separarem em 2004, tiveram dois filhos: príncipes Nicolau Guilherme Alexandre Frederik (1999) e Félix Henrik Valdemar Chrstian (2002). Voltou a casar em 2008 com Marie Cavallier e tiveram dois filhos Henrik e Atena.

Casamento do príncipe herdeiro Frederik e de Mary Donaldson a 14 de Maio de 2004

Em 2004, o príncipe herdeiro Frederik casou-se com Mary Donaldson e tiveram quatro filhos: príncipe Christian Valdemar Henri John, nascido em 2005, Isabella, nascida em abril de 2007 e os gémeos Vicente e Josephine em 2011.

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 A rainha Ingrid com as filhas Benedikte, Anne-Marie e Margrethe.

A rainha Margrethe II tem duas irmãs, a Princesa Benedikte que é casada com o príncipe titular Richard (Alemanha) e a princesa Anne-Marie casada com o antigo rei Constantino da Grécia.

Sab | 30.08.14

Lista de Reis da Dinamarca

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O reino unificado da Dinamarca foi fundado pelos reis vikings Gorm e Harald I no século X, fazendo da monarquia dinamarquesa a mais antiga da Europa junto com a da Inglaterra. Originalmente uma monarquia eletiva, ela passou a ser hereditária apenas no século XVII durante o reinado de Frederik III. Uma decisiva transição para uma monarquia constitucional ocorreu em 1849 com a aprovação da primeira constituição do país. A atual casa real dinamarquesa é um ramo da Casa de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, originalmente de Schleswig-Holstein na Alemanha, sendo também a atual casa real da família real norueguesa e da deposta família real grega. Ao ascender em 1972, a rainha Margrethe II tornou-se a primeira soberana mulher da Dinamarca desde Margrethe I durante a União de Kalmar entre 1375 e 1412.
 
Før 936 – 958/64 Gorm den Gamle m. Thyra Dannebod

d. senest 987  Harald 1. Blåtand m. 1. Gunhild 2. Tove 3. Gyrid 4. Thora

d. 1014  Svend 1. Tveskæg m. 1. Gunhild af Polen 2. Sigrid Storråde

1014-1018  Harald 2.

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1018-1035  Knud 2. den Store m. 1. Ælfgifu 2. Emma af Normandiet

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1035-1042  Knud 3. Hardeknud

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1042-1047  Magnus den Gode

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1047-1074  Svend 2. Estridsen m. 1. Gyda Anundsdatter 2. Gunhild Sveinsdatter 3. Ellisif af Kijev

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1074-1080  Harald 3. Hen m. Margrethe Asbjørnsdatter

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1080-1086  Knud 4. den Hellige m. Adele af Flandern

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1086-1095  Oluf 1. Hunger m. Ingegerd Haraldsdatter

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1095-1103  Erik 1. Ejegod m. Dronning Bodil

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1104-1134  Niels m. 1. Margrete Fredkulla 2. Ulvhild

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1134-1137  Erik 2. Emune m. Malmfrid Mstislavlsdatter af Novgorod

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1137-1146  Erik 3. Lam m. Luitgard af Salzwedel

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1146-1157  Svend 3. m. Adele af Meissen

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1146-1157  Knud 5. m. Ingegärd af Sverige

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1157-1182  Valdemar 1. den Store m. Sofia af Minsk

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1182-1202  Knud 6. m. Gertrud af Sachsen og Bayern

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1202-1241  Valdemar 2. Sejr m. 1. Dronning Dagmar 2. Berengária af Portugal

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1241-1250  Erik 4. Plovpenning m. Jutta af Sachsen

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1250-1252  Abel m. Mechtilde af Holsten

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1252-1259  Christoffer 1. m. Margrete Sambiria

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1259-1286  Erik 5. Klipping m. Agnes af Brandenburg

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1286-1319  Erik 6. Menved m. Ingeborg Magnusdatter af Sverige

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1319-1326 og 1329-1332 Christoffer 2. m. Eufemia af Pommern

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1326-1329 Valdemar 3. m. Richardis af Sachsen-Lauenburg

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1332-1340  Interregnum

1340-1375  Valdemar 4. Atterdag m. Dronning Helvig

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1375-1387  Oluf 2.

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1387-1412  Margrete 1. m. Håkon 6.

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1412-1439  Erik 7. af Pommern m. Philippa af England

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1440-1448  Christoffer 3. af Bayern m. Dorothea af Brandenburg

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1448-1481  Christian 1. m. Dorothea af Brandenburg

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1482-1513  Hans m. Christine af Sachsen

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1513-1523  Christian 2. m. Elisabeth af Habsburg

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1523-1533  Frederik 1. m. 1. Anna af Brandenburg 2. Sophie af Pommern

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1533-1534  Interregnum

1534-1559  Christian 3. m. Dorothea af Sachsen-Lauenburg

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1559-1588  Frederik 2. m. Sophie af Mecklenburg

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1588-1648  Christian 4. m. 1. Anna Cathrine de Brandenburg 2. Kirsten Munk

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1648-1670  Frederik 3. m. Sophie Amalie af Braunschweig-Lüneburg

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1670-1699  Christian 5. m. Charlotte Amalie af Hessen-Kassel

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1699-1730  Frederik 4. m. 1. Louise af Mecklenburg 2. Elisabeth Helene von Vieregg 3. Anna Sophie Reventlow

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1730-1746  Christian 6. m. Sophie Magdalene af Brandenburg-Kulmbach

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1746-1766  Frederik 5. m. 1. Louise af Storbritannien 2. Juliane Marie af Braunschweig-Wolfenbüttel

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1766-1808  Christian 7. m. Caroline Mathilde af Storbritannien

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1808-1839  Frederik 6. m. Marie Sophie Frederikke af Hessen-Kassel

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1839-1848  Christian 8. m. 1. Charlotte Frederikke de Mecklenburg-Schwerin 2. Caroline Amalie af Augustenborg

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1848-1863  Frederik 7. m. 1. Vilhelmine af Danmark 2. Mariane af Mecklenburg-Strelitz 3. Louise Rasmussen (Grevinde Danner)

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1863-1906  Christian 9. m. Louise af Hessen-Kassel

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1906-1912  Frederik 8. m. Lovisa af Sverige

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1912-1947  Christian 10. m. Alexandrine af Mecklenburg-Schwerin

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1947-1972  Frederik 9. m. Ingrid af Sverige

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s. 1972-  Margrethe 2. m. Henri de Laborde de Monpezat

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